Feel the breeze from the sea
Be a storm
For you to see
I want no one to take my spring
I'm just a lonely carnation
Waiting winds to swing
Find some love
Far from rainbows and storms
(somewhere obove)
I want no one to cut my wings
I'm a romantic angel
Searching for some lings
I wanna run my places
Want to leave my traces
I wanna run my races
I want no one to tie me strings
I'm just a selfish boy
Doing selfish things
sábado, 15 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Pela noite
E eu
E você
E nós
E indo pelo caminho
E apenas a sós
E as curvas
E as uvas
E nas chuvas
E nas ruas
E nas luas
E nas minhas
E nas tuas
Nas ruas nuas
Te entregas ao vento
Da noite à manhã
Do início ao lamento
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O que seriam
O que seria das cores
Se não fosse a luz que as revela ?
O que seria dos aromas
Se não fosse o vento que os espalha ?
O que se faria então dos sabores
Se das línguas não houvesse a resposta ?
O que
haverá de se dizer dos toques
Se o tato já não existir ?
E dos pássaros
Se não existissem ouvidos pra seu canto ?
O que seria do poeta
Sem o entendedor ?
E do sol
Desacompanhado de calor ?
Somente nada
Seriam
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Vice
Não é troféu de primeiro lugar
É de segundo
E meus
textos
Não são os melhores do mundo
Eu torcia
Pra que ainda existisse
Aquela minha velha esperança
De Vice
Que vê estrelas
Nos retalhos
Que disfarça os próprios frangalhos
Ah! Como seria bom que existisse
A minha velha esperança
De vice
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Vida na capital
Só te adianto uma coisa
Por favor não me queiras mal
Vou seguir o meu caminho
Rumo a vida na capital
Onde os sonhos não têm vez
E a vida pede passagem
Pelos caminhos da tristeza
Vou pra onde há vida
Mas não se vive
Lá onde sentirei saudades
De lugares que nunca estive
No espaço onde sonhos morrem
Fantasias não têm vez
Aqui já não me cabe mais
Aqui já me sinto mal
Vou-me embora daqui
E peço
Não te sintas mal
Vou matar mais uns sonhos
Rumo a vida na capital
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Vão
Te vejo correndo
Ninguém sabe pra onde
Eu sei pra onde
Pra longe de mim
Não sei porque
Não sei como
Não sei se fui ruim
Só sei que você está indo
E é para longe de mim
Você se vai
É tua a vida
Você me deixa
E eu rezo
Que não seja em vão
Ninguém sabe pra onde
Eu sei pra onde
Pra longe de mim
Não sei porque
Não sei como
Não sei se fui ruim
Só sei que você está indo
E é para longe de mim
Você se vai
É tua a vida
Você me deixa
E eu rezo
Que não seja em vão
domingo, 9 de outubro de 2011
Loucamente
Também amo
E amo loucamente
Mas que culpa cá eu tenho
Se eu não amo um diferente
Me desculpe por fazer
Se já não posso mais falar
Se eu quero estar
Saia ou fique
Se quiser tocar
O faça
Não se explique
sábado, 8 de outubro de 2011
Intacto
Ser diferente
Do "normal"
É o que me faz eu
É o que me faz vital
Você fala
Que eu sou doido
Você acha
Que eu não presto
Me diz que eu sou um resto
Isso
Não tira meu valor
O teu rubor me assegura
O que eu sou não tem cura
Ele mostra que se importou
Do "normal"
É o que me faz eu
É o que me faz vital
Você fala
Que eu sou doido
Você acha
Que eu não presto
Me diz que eu sou um resto
Isso
Não tira meu valor
O teu rubor me assegura
O que eu sou não tem cura
Ele mostra que se importou
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Excursão
- I -
Na frente
Os livros se leem
Os sonos se dormem
O som se ouve
No meio
As coisas se fazem
As músicas se cantam
As conversas se falam
No fundo
As tramas se embolam
As bocas se colam
Os corpos se enrolam
- II -
Nas almas
As calmas se acalmam
Os estáticos se param
As quedas se abalam
Nos frios
Os abraços se acertam
As cercas se acercam
Os amassos se apertam
Nas conversas
Os passos se andam
As pernas se esticam
Os estares se ficam
Na frente
Os livros se leem
Os sonos se dormem
O som se ouve
No meio
As coisas se fazem
As músicas se cantam
As conversas se falam
No fundo
As tramas se embolam
As bocas se colam
Os corpos se enrolam
- II -
Nas almas
As calmas se acalmam
Os estáticos se param
As quedas se abalam
Nos frios
Os abraços se acertam
As cercas se acercam
Os amassos se apertam
Nas conversas
Os passos se andam
As pernas se esticam
Os estares se ficam
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Quarto
O quarto
É este
Aqui
Entre as paredes
De cores que não vi
Com as fotos
De corpos que não fui
Das camas
De lençóis que não me adormeceram
Do sol da manhã
Que não me despertou
É este
Aqui
Entre as paredes
De cores que não vi
Com as fotos
De corpos que não fui
Das camas
De lençóis que não me adormeceram
Do sol da manhã
Que não me despertou
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Situacional
Eu aqui nesse tempo
Que não para
Que não passa
Numa vida tão sem graça
Quanto um sol a se esconder
Sem manter a tal distância
Tão comum naquela dança
De sumir e aparecer
Me esquente as mãos
Na tua cintura
No calor d'uma outra jura
D'um amor
Que não vai ser
Que não para
Que não passa
Numa vida tão sem graça
Quanto um sol a se esconder
Sem manter a tal distância
Tão comum naquela dança
De sumir e aparecer
Me esquente as mãos
Na tua cintura
No calor d'uma outra jura
D'um amor
Que não vai ser
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Fim
Eis que o véu se estende
O rosto se cala
O coração se fecha
Eis que o dia escurece
O forte se abala
O chão se perde
Chegado o momento da despedida
Os olhos derramam
A alma se quebra
O sorriso se nega
Mais um livro se fecha
Uma luz se apaga
Momentos alegres
Momentos tristes...
Nada
O rosto se cala
O coração se fecha
Eis que o dia escurece
O forte se abala
O chão se perde
Chegado o momento da despedida
Os olhos derramam
A alma se quebra
O sorriso se nega
Mais um livro se fecha
Uma luz se apaga
Momentos alegres
Momentos tristes...
Nada
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Rima
Numa boca com gosto de noite
Um beijo quase acordado
Últimos sonhos fogem de açoite
De um sono ainda não terminado
Como um beijo de despertar princesa
Com bem menos encanto
Um café posto à mesa
De um dia sem espanto
Como um fã que segue até a morte
Ou o amor
Qualquer desprezo é sorte
Não rancor
Na lembrança uma história
Que queria ser contada
Num poema sem glória
Com uma rima intercalada
Um beijo quase acordado
Últimos sonhos fogem de açoite
De um sono ainda não terminado
Como um beijo de despertar princesa
Com bem menos encanto
Um café posto à mesa
De um dia sem espanto
Como um fã que segue até a morte
Ou o amor
Qualquer desprezo é sorte
Não rancor
Na lembrança uma história
Que queria ser contada
Num poema sem glória
Com uma rima intercalada
domingo, 2 de outubro de 2011
Tu
Que desfazes
Minha conquista
Minha vida
Minha vista
Meu modo de ser
Que transformas
Em poeira
A minha vida
(a inteira)
Me cortas o cordão
Minha conquista
Minha vida
Minha vista
Meu modo de ser
Que transformas
Em poeira
A minha vida
(a inteira)
Me cortas o cordão
sábado, 1 de outubro de 2011
Homem
De que é feito o homem?
De dores
Sabores
Amores que somem
São chefes subordinados
Comandantes comandados
Que empostam vozes roucas
Que convencem em frases loucas
Que conquistam moças moucas
Que alteram vidas poucas
De dores
Sabores
Amores que somem
São chefes subordinados
Comandantes comandados
Que empostam vozes roucas
Que convencem em frases loucas
Que conquistam moças moucas
Que alteram vidas poucas
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